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NÃO HÁ NADA DE NOVO


Por Jorge Sarmento

Ouvi pela primeira vez músicas seculares que falavam de amor, paz e esperança, o álbum Legend (Lenda) - Bob Marley. Embora não soubesse muito bem porque aquele cantor era intitulado de “lenda”, as musicas me convidavam a entrar no misterioso mundo do regaae. Eu cresci de dentro de um mundo puritano, protegido da exposição a essas perigosas heresias: A religião rastafári e a cultura negra eram pra mim tão estranhas quanto o culto a orixás e a magia negra. Contudo, na minha adolescência na década de 90, aquelas cores, preto, amarelo, vermelho e verde com toda a filosofia pregada nas letras despertaram em mim um sentido para a vida.
            Emoções em forma de melodia, a revolta pela indiferença racial, o amor ao próximo independente de sua condição, a sensação de uma dor provocada pela injustiça, o som entorpecente, a tentativa de frear um mundo enlouquecido. Todas essas qualidades tinham de algum modo penetrado no escudo do fundamentalismo cristão. Isso era eu! Pensava, enquanto traduzia cada musica. Afinal de contas, eu era filho do meu tempo.
Olhando agora para traz posso ver que eu me identificava, sobretudo com o desespero pela indiferença. Porque estou vivendo? O porquê de tanta exclusão? Pode alguém fazer tanta diferença entre milhões de pessoas? Essas perguntas entravam em minha mente como marteladas enquanto ouvia Bob, e lia Paulo Coelho, Neruda e Saramago. Todas essas indagações de minha adolescência me davam uma única resposta, a de que não há resposta. Descobri então que todas essas futilidades tinha um cheiro de mofo antigo.
Segundo Carl Jung, um terço de seus pacientes sofriam de um mal moderno causado pelo “vazio de suas vidas”. Ele atribui o nome a neurose geral da era moderna, quando as pessoas se torturam com perguntas que nem a filosofia e nem a religião conseguem responder.
Anos depois de minha adolescência se chocar com a filosofia do regaae e com a literatura e depois de Deus começar a curar alguns de meus sentimentos de futilidade e desespero descobri dentro da Bíblia no livro de Eclesiastes a ideia e cada emoção que experimentei nas músicas e nos livros.
E eu me pergunto se os músicos e autores modernos tivessem apreciado a deliciosa ironia de Eclesiastes 1: 9 - 10 onde diz: “Não há nada de novo debaixo dos céus “ nada” de que se posso dizer: isto é novo!”. Aprendi que minha inconformidade só cumpria as promessas do velho pregador e que todas,  a indiferença social narrada no capítulo 8 verso 14 “Há mais uma coisa sem sentido na terra: juntos que recebem o que os ímpios merecem e ímpios que recebem o que justos merecem. Isso também penso eu: não faz sentido.”

E a diferença que costumava me aborrecer e frustrar desapareceu e foi substituída pela vontade de conforto de Deus que esta acima de tudo. 

Jorge Sarmento
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DE FRETE COM O PASSADO
Por Jorge Sarmento

Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.
                                   Apocalipse 2:5

Num dia de sol forte, comum no norte do Brasil, decidi abandonar minha rotina e pensar um pouco em como foi minha vida até aqui. Logo estava envolto a pensamentos aterrorizantes lembrando-me de como um dia vivi dividido entre o mundo real e a ilusão das drogas. Esforcei-me mais um pouco e tentei sentir as sensações que me fazia continuar a me drogar mesmo diante de tantos sofrimentos e decepções. Intercalava momentos antes de me drogar e as aflições na hora da fissura – vontade de me drogar.
Explorava a cinzenta fronteira entre o prazer e o sofrer, fazendo um mix entre o que ficou claro depois de ter aberto os olhos e o que estava acontecendo no cotidiano. Agora, em retrospectiva via os males do vício e as centenas de lembranças das pessoas aterrorizadas pela sensação causada pelas drogas em lugares sujos e decadentes. Mas antes que isso acontecesse, as pessoas comuns decidiam usar drogas por meio de pequenas escolhas diárias feitas em meio a uma névoa confusa.
Mergulhei em minhas reflexões. Preferimos pensar no mal como algo banal; queremos que nossos personagens maus tenham um tamanho maior que o natural, como o grande traficante que vemos no jornal. Por causa dele podemos sentir uma espécie de conforto perverso por sabermos que alguém é pior que nós; ironicamente fazemos pouco caso de nossas formas menores de intolerância e idolatria.
Meus pensamentos voltam para a minha realidade. O que será que ficará claro para os historiadores do futuro daqui a centenas de anos quando vasculharem os noticiários de nosso tempo? Seremos culpados por nosso descaso? Seremos a civilização cuja a intolerância tornou possível a morte de milhares de pessoas? Como serão vistos os filhos do crack, os presídios lotados e a corrupção na polícia daqui a cem anos? Será que seremos culpados por nossa decadência?
A medida que meus pensamentos voltam para dentro me pergunto, onde está minha parcela de culpa? E então uma vontade de agir toma conta de mim. Não quero mais dormir tranquilo enquanto tantos sofrem. Esse meu comodismo inconsequente de repente transforma em ação. Então eu desligo meu computador e vou para as ruas abraçar mendigos e orar com "cracudos", dizendo a eles que apesar do nosso mundo os desprezar Deus os ama e que seu filho Jesus quer dar-lhes a vida eterna...


Jorge Sarmento
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VOCÊ
Por Jorge Sarmento


Você é um viciado e esta aflito, angustiado e desesperado? Isto foi escrito para você. Especialmente se você é um dependente do seu “barato”, e esta ficando muito caro sair dessa.
 Isto é um desafio ao Céu. É um convite para você travar uma luta que só termina com a vitória. Até agora você esta na “terra de ninguém”. E essa faixa diminui a cada dia que passa, você sabe que o seu momento de ser devorado esta chegando, e será tragado pelo turbilhão que envolve a sua existência e do outro lado as entranhas do inferno te esperam...
Você sabe que esta perdido.
Mais quero te falar de Deus. Da sua gloria e do seu amor por você, você não sabe mais  se você quiser, ainda hoje, Deus se comprometerá nessa batalha com você. Ele desce do Céu e fende a terra, sua mão forte se porá em sua defesa e logo você verá uma tensão tremenda entre o Céu e terra, o esforço de Deus em uma guerra que tem por objetivo te livrar do inferno.
É exatamente disso que você precisa, se entregar ao Homem que morreu na cruz e ressuscitou pra perdoar os teus pecados...
Se você tomou a decisão de deixar os vícios aqui vão algumas dicas para vencer os primeiros dias:

ÁREA FÍSICA
·         Tome bastante líquidos de preferencia leite, agua e sucos.
·         Faça exercícios físicos, isso ajuda no processo de desintoxicação.
·         Se o “horror” apertar tranque-se em um quarto. Nada de objetos pontiagudos. E controle-se e ore a Deus, tenha confiança no Senhor e crise vai passar rápido.
·         Mantenha a higiene pessoal isso ajuda a melhorar a tua alta estima.

ÁREA MORAL
·         Afaste-se dos seus antigos amigos.
·         Fique em casa não saia na rua. Evite contatos.
·         Comece a purificar sua mente, corte todo o pensamento que não lhe ajuda.
·         Tente não se lembrar do passado.
·         Jogue fora as coisas que lembram o passado.
·         Devolva roupas e objetos que não lhe pertencem, e que foram frutos de roubos ou coisa parecida, se não poder os destrua.
·          Musicas e historias que lembram o passado devem ser esquecidas.

ÁREA ESPIRITUAL
·         Faça um exercício de fé. Creia na sua liberdade.
·         Leia  sua Bíblia.
·         Anote versículos e  comece a decora-los.
·         Leia bons livros.
·         Ouça boa musica.
·         Procure uma igreja.
·         Se você não estiver conseguindo sozinho procuro o Centro de Reabilitação.


Jorge Sarmento
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CANNABIS
O começo do fim
Por Jorge Sarmento


E aí brother são 4:20 tá na hora de?? Fumar um!! Relaxar e curtir a brisa... Fica de boa a marijuana não faz mal... Larga de ser careta a maconha não é droga... Nunca vou me viciar em maconha...

Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte ... (Provérbios 14:12)


Geralmente são argumentos como esses que induzem e incentivam o consumo da maconha. Será mesmo que maconha é droga? O consumo pode realmente causar dependência? Ela é uma ponte para outras drogas? Bem essas e outras perguntas eu posso responder com propriedade, pois fui escravo dessa e droga por 15 anos, e fui um grande incentivador, estimulando de maneira contundente o consumo da erva e de outras drogas. Hoje sigo o caminho oposto conscientizando através de palestras sobre os perigos escondidos de forma sutil.
A melhor forma de lutar contra um inimigo é estudar a estratégia que é usada por ele, hoje além de palestrante sou um pesquisador que reúne informações sobre drogas com o objetivo de prevenir e remediar essa doença devastadora.

Sendo assim vamos conhecer um pouco sobre essa droga com o objetivo de informar sobre as terríveis consequências muitas vezes mascaradas com a alegria e a descontração. 

Popularmente conhecida como maconha a planta de origem asiática tem como o princípio ativo o THC – tetrahidrocanabiol, que age na área de sinapse dos neurônios ativando os neuro-receptores que liberando a dopamina, substância responsável pela sensação de prazer.


Como a maconha age no organismo



A dopamina provoca as sensações de prazer. À medida que o uso vai se prolongando, o organismo do usuário tenta se ajustar a esse hábito. O cérebro adapta seu próprio metabolismo para absorver os efeitos da droga. Cria-se, assim, uma tolerância ao tóxico. Desse modo, uma dose que normalmente faria um estrago enorme torna-se em pouco tempo inócua. O usuário procura a mesma sensação das doses anteriores e não acha.

Efeitos no organismo


Os efeitos são os mais diversos possíveis, a seguir listados, estão alguns efeitos e males causados pelo uso da maconha:



A curto prazo, os efeitos comportamentais típicos são:


Período inicial de euforia (sensação de bem-estar e felicidade, seguido de relaxamento e sonolência).
  1. quando em grupo, ocorrem risos espontâneos
    (risos e gritos imoderados como reação a um estímulo verbal qualquer).
  2. perda da definição de tempo e espaço: o tempo passa mais lentamente (um minuto pode parecer uma hora ou mais), e as distâncias são calculadas muito maiores do que realmente são (um túnel de 10 metros de comprimento.
    Pôr exemplo pode parecer ter 50 ou 100 metros).
  3. coordenação motora diminuída: perda do equilíbrio e estabilidade postular.
  4. alteração da memória recente.
  5. falha nas funções intelectuais e cognitivas.
  6. maior fluxo de idéias
  7. pensamento mais rápido que a capacidade de falar,
    dificultando a comunicação oral, a concentração, o aprendizado e o desenvolvimento intelectual.
  8. idéias confusas.
  9. aumento da freqüência cardíaca (taquicardia).
  10. hiperemia das conjuntivas (olhos vermelhos).
  11. aumento do apetite (especialmente por doces) com secura na boca e garganta.
Doses mais altas de podem levar a:
  1. alucinações, ilusões e paranóias.
  2. pensamentos confusos e desorganizados.
  3. despersonalização.
  4. ansiedade e angústia que podem levar ao pânico.
  5. sensação de extremidades pesadas.
  6. medo da morte.
  7. incapacidade para o ato sexual (até impotência).
A longo prazo, a extensão dos danos, bem caracterizados, se restringem ao sistema pulmonar e cardiovascular, provocando:
  1. maior risco de desenvolver câncer de pulmão.
  2. diminuição das defesas, facilitando infecções.
  3. dor de garganta e tosse crônica.
  4. aumenta os riscos de isquemia cardíaca.
  5. percepção do batimento cardíaco.

Observação:

A mulher que amamenta passa as toxinas da droga para a criança através do leite materno.

A ponte para outras drogas

Se já não bastassem todas essas consequências, temos uma estatística ainda pior, segundo uma pesquisa realizada Departamento de Investigação sobre Narcóticos  (DENARC) de cada 10 dependentes químicos de crak ou cocaína 9 deles iniciaram com maconha, algum dos motivos para esses dados preocupantes que observei durante minha triste passagem pelas drogas foi que em primeiro lugar o relaxamento excessivo causado pela dopamina exige do corpo uma substância que estimule no caso a adrenalina liberada pela cocaína e crak, e por estratégia maligna se encontra geralmente no mesmo lugar, um outro fator é o cultural, a droga se consome em grupos que se identificam entre si com alguns costumes e hábitos, e assim é repassado de forma ilusória e inconsequente o incentivo ao consumo de outras drogas que trazem consequências ainda piores.

É impossível dizer que a maconha não faz mal. É um vício, considerado por muitos como doença. Quem está vendo de fora pouco sabe sobre ela. Quem já viveu uma experiência com maconha tem outra visão. Por melhor que seja o prazer causado pela inalação de um cigarro feito de maconha ele com certeza não trará bons resultados no futuro.

Então é correr atrás do prejuizo, tentar se livrar do vício da maconha, que geralmente leva a outros vícios, pois onde há maconha quase sempre também há outras drogas. Do ponto de vista técnico, a maconha age no cérebro alterando sua função, causando várias conseqüências. Há portanto muita coisa a dizer e se fazer para se minimizar o uso da maconha. Devemos começar por entender como ela age e seus efeitos.Instruir as novas gerações para que não caiam no vicio.


Foge, porém, das paixões da mocidade e vai após a justiça, a fé, o amor, a paz com aqueles que, com um coração puro, invocam o Senhor. (2 Tm 2.22)

(Parte deste conteúdo foi baseado na fonte toleranciazeroasdrogas.blogspot.com.br)

Jorge Sarmento
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Vamos fumar um?


Por Jorge Sarmento
E agora? Sim ou não?

Essa pergunta tem sido feita todos os dias para muitas pessoas e em algum momento ela, se já não foi, pode ser feita a você, aos seus filhos, amigos, membros da sua igreja, aos seus vizinhos e principalmente aos jovens que são mais vulneráveis. A resposta pode definir eternamente o rumo de uma vida.
O convite que é feito de forma tentadora em praticamente todos os ambientes de nossa sociedade, apresenta a maconha como irresistível, porém ilusória promessa de proporcionar prazeres incomparáveis e sensações jamais obtidas, que abrirão caminhos em sua mente que até agora não foram explorados e com o seu consumo será apresentado um mundo colorido e repleto de felicidade. Argumentos como estes marcaram a cruel realidade de uma vida dependência.
A verdade é que infelizmente ao aceitar este convite, você estará entrando em um caminho que pode não ter volta,. A principio tudo parecerá um conto de fadas, cenas comuns agora serão vistas com um humor estonteante, a vontade insaciável de comer é estimulada pelo sabor mais aguçado e apurado, só que depois de cada trago o mundo real perde cada vez mais a graça, aí vem a depressão e para sentir os prazeres do dia-a-dia você vai depender cada vez mais de sustâncias que vão acelerar o processo degenerativo do corpo, te impedindo de realizar tarefas comuns do cotidiano, seus sonhos serão roubados, teus planos frustrados e as portas para o submundo serão abertas te afastando da família e dos verdadeiros amigos, sem perceber você estará as margens da sociedade entregue a própria sorte, dominado por um vício que te movimenta, ou seja, tudo gira em torno disso. Antes, durante e depois de tudo você sempre precisará de um baseado.
 " Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte" Provérbios 14:12
Parece loucura rejeitar a um convite como esse, e o pior de tudo é que depois de experimentar pela primeira vez qualquer tipo de droga a sensação é que te enganaram a tua vida inteira, te disseram que maconha não prestava, que o álcool era horrível e que cocaína era um terror e você pensou "como pode maconha não prestar se quando eu fumo meu corpo relaxa e tudo que eu como se torna delicioso? Como pode o álcool ser horrível se quando eu bebo me torno mais alegre e social? Como pode a cocaína ser um terror se quando eu cheiro minha adrenalina vai a mil e me dá a sensação de que posso tudo.
Mas, "a casa caiu" e esse sonhou se tornou um pesadelo, a maconha me tornou inútil preguiçoso e quase um retardado, o álcool desperta um ser abominável e me torna uma pessoa horrível e a cocaína me deixa em pânico e que o pior é que não consigo mais viver sem ela.
Foi assim comigo, e com você? 
Reconhece que a droga pode acabar com tua vida? Então venha conosco, juntos vamos superar essa situação, Deus quer te dar uma vida plena.
 " Onde abundou o pecado, superabundou a graça" Romanos 5:20
Se você já reconheceu que é um viciado, já tentou largar as drogas e não conseguiu, se assim como eu você passou por várias internações e sua situação não para de piorar, eis uma nova chace. Não perca essa oportunidade, pois pode ser a última!


Jorge Sarmento
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Um comentário:

  1. Literalmente é preciso saber viver...Viver uma vida reta...viver uma vida abundantemente rica e cativante.
    Aquele que realmente sabe viver é aquele que não precisa de drogas para satisfazer seus desejos mais que vive aos pés de Jesus Cristo e o reconhece como Senhor de sua vida ..ESSE SIM SABE VIVER..----------->° É PRECISO SABER VIVER \●/

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